domingo, 25 de janeiro de 2015

1+1+1=3

Começamos por chorar a nossa existência. Vamos crescendo e adaptando-nos a uma certa realidade. Somos almas pequenas de coração grande. Brincamos e rimos como quem inspira e expira. Sentimos-nos naturalmente felizes, simplesmente felizes. Mas que rica infância, que poderoso período inconsciente! O tempo vai passando. 1+1 são dois, isto+isto é aquilo.
Dizem que somos a geração do futuro. Dizem que a nossa geração está perdida. Então... poderei, nervosamente, afirmar que o futuro está perdido?
Falar? Todos falamos. O que nos diferencia não consiste naquilo que fazemos, mas como o fazemos.
Posso ficar de braços cruzados e entrar na maré dos imbecis desmotivados. Mas também posso ter 3 dedos de testa e limpar o rótulo delinquente que me colocaram. Não, não passamos de uma cambada de ignorantes, cujo único interesse é afundar as mágoas inúteis em fofocas fúteis e copos cheios. Não, não somos pessoas com uma visão antiquada em relação às coisas que se passam há nossa volta. Não não somos todos areia do mesmo saco. 


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