quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Nada a fazer

Tenho em mim todos os poderes do mundo. 
Eu morro, mas a esperança ainda não.
Poemas escritos em vão, criticados por uns e esfregados no chão.
Não se trata tradição, é inspiração, amor no coração.
É pura poesia, mais intensa que uma mera fantasia! 
Expressão de sentimentos que transbordam aquela felicidade paradoxa, aquela tristeza medonha.
Naquele dia vivaz, repleto de genuinidade afogada em paz. 
De todos os momentos de consciência pesada, que furam o sistema, 
que me salvam da cambada. 
Intolerante à promessa, habituada ao desencanto. 
Há que ser flexível quando subitamente surge o pranto. 
É apertar os atacadores de debate e caminhar para o sucesso. 
Isto não passa de um constante e áspero processo.